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    Ent�o vamos a lista: Palpite de Aposta Danilo Martins analista de apostas esportivasHist�ria das Loterias do Brasil [ editar | editar c�digo-fonte ] atuam como um importante instrumento de desenvolvimento social, estendendo o acesso aos servi�os da CAIXAesportebet apostatodas as cidades do territ�rio nacional.

    1.RESUMO

    Este estudo trata do esporte como um conte�do pedag�gico, procurando atrav�s de uma pesquisa bibliogr�fica conhecer e centrar nossa aten��o no esporte.

    Verificamos a pedagogia do esporte, considerando suas dimens�es na pratica esportiva.

    No �mbito da pesquisa focalizamos o atual momento desta �rea de conhecimento.

    No contexto do esporte recreativo, educacional e competitivo procuramos analisar o mesmo a partir da modernidade e passamos a compreend�-lo como um fen�meno sociocultural de m�ltiplas possibilidades, e seu objetivo no processo formativo de adolescentes e jovens.

    O esporte � um fen�meno que se manifesta de diversas maneiras, sendo procurado como pratica por adolescentes e jovens.

    Ele apresenta varias possibilidades de manifesta��o, por�m neste trabalho ele foi estudado como instrumento pedag�gico, analisando aspectos relacionados � socializa��o, constru��o de valores morais e �ticos, bem como � recrea��o e lazer, eesportebet apostaimport�ncia para o desenvolvimento integral de adolescentes e jovens.

    2.INTRODU��O

    O esporte n�o � apenas uma palavra, um substantivo comum e n�o se define com um �nico conceito.

    A pr�tica esportiva no contexto atual vem ganhando diversas formas, modalidades e, principalmente,esportebet apostafinalidade tem sido ampliada.

    O esporte � uma atividade abrangente, visto que engloba diversas �reas importantes para a humanidade, como sa�de, educa��o, turismo, entre outros (TUBINO, 1999).

    � importante destacar tamb�m o papel social que o esporte desempenha no desenvolvimento integral dos sujeitos.

    Corrobora com esta ideia Martins et al (2005) enfatizando que a pr�tica do esporte envolve a aquisi��o de habilidades f�sicas e sociais, valores, conhecimentos, atitudes e normas.

    Almeida e Gutierres (2009) cita que o esporte � uma forma de sociabiliza��o e de transmiss�o de valores.

    Portanto, observa-se que o esporte possui amplas repercuss�es, sendo um fen�meno que possui uma linguagem universal.

    Os benef�cios do esporte tem ultrapassado o limite do bem estar f�sico e tornar-se vis�vel tamb�m a n�vel educacional e formativo para crian�as, adolescentes e jovens, conforme evid�ncias da literatura atual (BASSANI; TORRI; VAZ, 2003, p.90).

    In�meros s�o os meios utilizados atualmente para ampliar a efic�cia da transmiss�o de conhecimento, a socializa��o e a forma��o integrais na inf�ncia, adolesc�ncia e juventude; � neste contexto que a pr�tica esportiva vem ganhando espa�o.

    Incont�veis s�o os projetos, Organiza��es N�o Governamentais (ONGs) e programas sociais que trabalham com o esporte como meio principal das suas atividades formativas.

    S�o verdadeiros os acr�scimos que o esporte traz para a sociedade, e isso se deve aos diversos benef�cios que est�o vinculados aesportebet apostapr�tica.

    Hoje a busca pelo bem-estar individual e coletivo est� presenteesportebet apostatodos os n�veis sociais, e o esporte ou pr�ticas esportivas s�o fundamentais no cotidiano da popula��o, porque auxiliam na manuten��o de uma vida saud�vel.

    � preciso tamb�m destacar a import�ncia do esporte na viv�ncia de valores necess�rios para o conv�vioesportebet apostasociedade como a toler�ncia, a inclus�o e o respeito.

    Al�m disso, o esporte pode ajudar como mais uma alternativa "[...

    ] um fator fundamental para a educa��o de crian�as e jovens, atribuindo-se a ele frequentemente pap�is admir�veis, como livrar as pessoas do consumo de drogas".

    (BASSANI; TORRI; VAZ, 2003, p.90).

    3.J USTIFICATIVA

    Esta revis�o da literatura tem como principal motiva��o a relev�ncia das evid�ncias atuais a respeito da tem�tica (pedagogia do esporte) abordada na forma��o integral de adolescentes e jovens.

    Conforme anteriormente descrito, as pedagogias est�o sendo ampliadas a fim de melhor contribuir para o sistema educacional.

    Acredita-se que que o esporte pode ser mais uma alternativa na forma��o humana de adolescentes e jovens, atrav�s deesportebet apostapratica, pode-se trabalhar vivencias essenciais para que as dificuldades da modernidade possam ser ultrapassadas, e que esses mesmos adolescentes e jovens possam se tornar pessoas mais preparadas para enfrentar as responsabilidades da vida adulta.

    Conceitos b�sicos para atingir-se o bem estar f�sico e social esperado para cada ser-humano � como, por exemplo, disciplina, respeito, dedica��o, aceita��o social, trabalhoesportebet apostagrupo, organiza��o pessoal, �tica, obedi�ncia e estilo de vida saud�vel � podem ser amplamente refor�ados atrav�s da pr�tica esportiva (LIMA, 2010).

    A situa��o de adolescentes e jovensesportebet apostasitua��o de risco social que vivemesportebet apostacomunidade de baixa renda e at� mesmo o extremo oposto de jovens que tem � disposi��o o conforto da tecnologia e mais oportunidades, mas que pela quantidade de facilidades e por ver tanta viol�ncia, acabaesportebet apostaacomoda-los no sof� e trancados dentro de casa.

    Portanto surge a necessidades de alternativas de combate aos problemas sociais, e o esporteesportebet apostadetrimento da pr�tica de atividades f�sicas pode ser mais uma, mas exige da sociedade atual (professores, educadores f�sicos) solu��es para uma adequada forma��o f�sica e social.

    "As atividades f�sicas e desportivas t�m especial import�ncia para as crian�as oferecendo assim uma ampla gama de a��es destinadas a preencher construtivamente o tempo livre de crian�as e jovens, contribuindo paraesportebet apostaforma��o e afastando-os das ruas." (LIMA, 2010)

    Desta forma, justifica-se a realiza��o deste trabalho, com o prop�sito de estudo aprofundado na discuss�o dos benef�cios que o esporte, sendo apresentado como mais uma alternativa na forma��o de adolescentes e jovens.

    4.OBJETIVOS4.1.Objetivo geral

    Verificar a contribui��o da pratica esportiva na forma��o de adolescentes e jovens � forma��o esta n�o apenas de cunho f�sico, mas social e �tico-moral; ou seja, na forma��o integral.4.2.

    Objetivos espec�ficos

    Demonstrar a potencialidade do esporteesportebet apostatrabalhar no��es de disciplina, de respeito, de dedica��o, persist�ncia e a aceita��o social; Apresentar a import�ncia das pr�ticas esportivas para o desenvolvimento do trabalhoesportebet apostagrupo, estilo de vida saud�vel, conviv�ncia com as diferen�as interpessoais e inclus�o; Expor a relev�ncia do esporte como estimulador para amplia��o das perspectivas de vida individuais e coletivas por meio de metas e objetivos; e Explorar as viv�ncias de derrotas e vit�rias na pr�tica do esporte.5.

    PROCEDIMENTO METODOLOGICO

    Na elabora��o de um trabalho acad�mico, � necess�rio fundamentar-se numa pesquisa de literatura atual, sobre o assunto a ser verificado, a qual pode ser definida, conforme Gil (2007) como um procedimento racional e sistem�tico, cujo objetivo � proporcionar respostas aos problemas propostos.

    Para este trabalho foi aplicada o tipo de pesquisa explorat�ria, a qual objetiva proporcionar maior familiaridade com o problemaesportebet apostaestudo para torn�-lo mais expl�cito.

    Esse tipo de pesquisa � bastante flex�vel a fim de possibilitar a considera��o dos mais variados aspectos relativo ao problema de investiga��o (GIL, 2007).

    Para o procedimento de pesquisa foi utilizada a bibliogr�fica e documental, a partir de uma abordagem indireta, usando fontes do tipo de publica��es encontradasesportebet apostalivros e artigos.

    Pesquisa Bibliogr�fica � realizada tendo como base materiais j� elaborados, geralmente livros e artigos cient�ficos.

    A Pesquisa Documental � parecida com a Pesquisa Bibliogr�fica, diferindo-se basicamente pela natureza das fontes, ela utiliza materiais que ainda n�o recebem tratamento anal�tico (GIL, 2007).

    O estudo decorreu com a finalidade de selecionar informa��es j� dispon�veisesportebet apostaPedagogia do Esporte, para ent�o revelar a dimens�o fenomenal do esporte e a sustenta��o de um referencial de autores e obras que atendessem ao objetivo especificado.

    A partir do tema escolhido e dos autores e obras, foi poss�vel apoiar um corpo te�rico com estudo bibliogr�fico sobre os resultados pesquisados.

    Para analisar os materiais selecionados e estudados nessa pesquisa bibliogr�fical, foi necess�rio utilizar a t�cnica de an�lise chamada, An�lise de Conte�do, a qual se conceitua como um conjunto de t�cnicas de an�lise dos entendimentos visando obter, por procedimentos sistem�ticos e organizados a descri��o do conte�doesportebet apostaestudo, por meios das fontes pesquisadas, seus indicadores que permitam a infer�ncia de conhecimentos relativos �s condi��es de produ��o/recep��o dessas fontes (BARDIN, 2002).

    Esta t�cnica organiza-se para identificar a presen�a ou a aus�ncia de uma dada caracter�stica de conte�do ou conjunto de caracter�sticas num determinado fragmentos das fontes escolhidas para responder aos objetivos dessa pesquisa cient�fica.6.REFERENCIAL TE�RICO6.1.Contextualiza��o

    A partir da acelera��o tecnol�gica, das revolu��es culturais e do aumento do pensamento racionalista capitalista, o ritmo de vida da sociedade ficou acelerado.

    A modernidade apresentou facilidades, rapidez, organiza��o; mas ao mesmo tempo essas mesmas facilidades trouxeram � tona alguns problemas.

    Duas ideias constituem a marca da modernidade: a racionaliza��o e o utilitarismo.

    Ambas contempor�neas, que se contradizem e se completam; uma identificada com a Renascen�a e a outra com a Reforma, uma com a Subjetividade e a outra com o Liberalismo (TOURAINE, 1994).

    Na �nsia da modernidadeesportebet apostaresponder as necessidades humanas, focou-se os esfor�os nas conquistas da ci�ncia e da tecnologia, consequentemente hipervalorizando o que � mais palp�vel, atribuindo valor econ�mico a tudo o que pode ser produzido e da maneira mais r�pida poss�vel (TOURAINE, 1994).

    Na tentativa de compreender o mundoesportebet apostaque se vive e dar significado �s coisas que o cercam, o homem � um ser que contempla e especula a realidade, tamb�m � capaz de aprecia-la e posicionar-se diante dela.

    Frente a isso, surge a import�ncia dos valores morais e da �tica.

    O pensador grego S�crates, conhecido por muitos como o Pai da Moral, foi um dos primeiros fil�sofos a abordar, de modo consistente, essa rela��o entre os valores e o agir humano, principalmente os valores �ticos, elementares nas a��es humanas (PLAT�O, 2001).

    � n�tido que o ser humano e a sociedade moderna passam por uma crise, a modernidade trouxe muitos benef�cios, mas ao mesmo tempo apresenta as doen�as modernas, como a ansiedade, a depress�o, o individualismo, a s�ndrome do p�nico, o estresse, a agressividade e as depend�ncias.

    O mundo globalizado tem levado as pessoas a uma competi��o cada vez mais acirrada [...

    ] e tamb�m gerou sentimentos de ansiedade, descontrole, inseguran�a e a crescente viol�ncia urbana,esportebet apostaque valores socioculturais e filos�ficos n�o se fazem presentes no universo de aprendizagem do ser humano (LIMA, 2010).

    Hoje a sociedade moderna passa por uma crise paradigm�tica, resultante dentre outros fatores, da ruptura do modelo racional cient�fico, o qual muito contribuiu para o avan�o das ci�ncias, mas que, atualmente n�o d� conta de responder a complexidade dos problemas que emergem dos contextos socioculturais.

    "Infelizmente, vivemos hojeesportebet apostauma sociedade praticamente vazia de valores �ticos e morais, de conceitos e de tradi��es", conforme (LIMA 2010).

    Este trabalho n�o pretende solucionar todas estas quest�es, mas sim questionar e talvez apontar mais um caminho para tal.

    Para mudar o futuro � preciso mudar a forma��o da nova gera��o.

    Enfoca-se a forma��o de adolescentes e jovens,esportebet apostacomo a pratica esportiva e suas pedagogias podem ajudar no desenvolvimento das novas gera��es.

    No Brasil, o quadro da injusti�a social agrava ainda mais a crise s�cio-cultural que mundialmente se enfrenta.

    Levando-seesportebet apostaconta os �ndices de Desenvolvimento Humano (IHD), pode-se constatar que a situa��o esta cada vez pior.

    Segundo o Programa das Na��es Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) , o Brasilesportebet aposta1990 ocupava o 59� lugar entre 130 pa�ses analisados;esportebet aposta1999 caiu para 79� eesportebet aposta2012 chegou ao 85�.

    O Brasil realmente apresenta-se como um dos pa�ses mais injustos do mundo,esportebet apostaum ponto de vista social, segundo Reis e Cheibub (1993) e lidera a lista das sociedades mais desiguais.Sposati, (1996: p.

    25) afirma textualmente:

    A desigualdade social, econ�mica e politica chegou a tal extremo no Brasil que est� se tornando incompat�vel com o avan�o da democracia.

    Este car�ter de fortalecimento de desigualdade entre os brasileiros permite enxergar um fen�menoesportebet apostanossa sociedade: a aparta��o social.

    A injusti�a social faz parte da hist�ria do Brasil, desde a coloniza��o dos �ndios, a escravatura e opress�o politica das classes trabalhadoras.

    Pela incapacidade do Estadoesportebet apostapromover e gerenciar politicas sociais voltadas para o atendimento das necessidades b�sicas da popula��o acabou gerando-se um fen�meno chamado de exclus�o social.

    Exclus�o � nega��o, n�o participa��o, n�o possibilidade de acesso, n�o pertencimento.

    Segundo Sposati, (1996: 13), � "a impossibilidade de um indiv�duo poder partilhar da sociedade e leva a priva��o, da recusa, do abandono e de expuls�o, inclusive com viol�ncia, de uma parcela da popula��o".

    Para mudar essa realidade, numerosos projetos sociais est�o se espalhando pelo territ�rio nacional, patrocinados por institui��es governamentais, empresas privadas, organiza��es n�o governamentais (ONGs), ou organiza��es da sociedade civil (OSCIPs), visando atingir principalmente crian�as e jovens da camada mais pobre da popula��o, algumas vezes classificados como crian�as e jovensesportebet apostasitua��o de risco social.

    A cada dia cresce a import�ncia do esporte como ferramenta de inclus�o social; segundo a ONU, o esporte, mesmo que tenha como princ�pio o desenvolvimento f�sico e da sa�de, serve tamb�m para a aquisi��o de valores necess�rios para coes�o social e mundial (LIMA, 2010).

    6.2.O esporte

    � imposs�vel datar precisamente o surgimento do esporte, mas acredita-se que o ser humano est� interligado � pr�tica esportiva desde os primatas, quando tinham que sobreviver, fugir de predadores, ca�ar e disputar por territ�rios.

    Certamente uma das maiores descobertas que ajudou o homem a se tornar o ser dominante no planeta � o arco e flecha e postula-se que, depois da alimenta��o, a mais antiga forma de atividade humana � a que hoje se conhece por esporte (GUTTMANN, 1978).

    Huizinga (2007) pergunta: o que leva o jogador ao jogo cont�nua e repetidamente? Ele responde, claramente: a intensidade, os poderes de fascina��o do jogo n�o t�m respostas racionais.

    Como ele ultrapassa a esfera da vida humana (quem j� n�o viu cachorro brincando?), n�o se baseiaesportebet apostaelementos racionais.

    � na pr�pria fascina��o, na intensidade e paix�o que residem as caracter�sticas fundamentais do jogo.

    Aparentemente descart�vel, torna-se necessidade imperativa quando o prazer por ele provocado cria essa necessidade.

    Ademais, o jogoesportebet apostasi, emesportebet apostanatureza � instrumento s�cio-educativo.

    As evid�ncias apontam que foram os gregos e os persas os pioneiros na sistematiza��o da pr�tica do esporte.

    Nas mais primitivas sociedades j� haviam monumentos de v�rios estilos (eg�pcios, babil�nicos, ass�rios e hebreus) com cenas de lutas, jogos de bola, nata��o, acrobacias e dan�as.

    Entre os eg�pcios, a luta corpo-a-corpo e com espadas surgiu por volta de 2.700 a.C.

    Eram exerc�cios com fins militares ou, na maioria das vezes, com car�ter religioso.

    Al�m disso, na China desenvolveu-se o Kung-fu h� mais ou menos 5 mil anos (DUARTE, 2000).

    O esporte, como � conhecido hoje, � um fen�meno social recente.

    Campeonatos, torneios, olimp�adas, recordes, t�tulos, medalhas, torcidas e entretenimento surgiram junto com o crescimento do capitalismo.

    A longa hist�ria do esporte leva ao interior do homem e suas necessidades, ajudando dessa forma a entender como um fen�meno surgido h� mil�nios se perpetuou no imagin�rio do homem.

    No in�cio, a pr�tica esportiva estava ligada aos exerc�cios e �s guerras, aprimorar e desenvolver a for�a f�sica do soldado.

    Hoje se tornou um fen�meno de massa, lucrativo para grandes empresas e sin�nimo de status para os grandes atletas, o que acabou banalizando um pouco a ess�ncia do esporte (BITENCOURT, 1997).

    Huizinga (2007) v� o jogo como elemento da cultura humana.

    Ali�s, levando essa vis�o at� o seu extremo, ele prop�e que o jogo � anterior � cultura, visto que esta pressup�e a exist�ncia da sociedade humana, enquanto os jogos s�o praticados mesmo por animais.

    O autor acrescenta: "A exist�ncia do jogo n�o est� ligada a qualquer grau determinado de civiliza��o ou a qualquer concep��o do universo" (p.32).

    A influ�ncia do esporte na vida e no cotidiano das pessoas � geral e aconteceesportebet apostaquase todo o mundo, com reflexo na educa��o e na cultura dos povos.

    Nos dias de hoje, n�o se pode negar que o esporte � um fen�meno social, sendo um forte fator de intera��o social, seja no meio educacional, de entretenimento ou competitivo.

    Nesse sentido, o esporte tem papel educativo pleno, capaz de unir pessoas, classes e pa�ses; neutralizando diverg�ncias ideol�gicas e amenizando posi��es pol�ticas divergentes.

    Maheu 2000 ( apud TUBINO, et.al, 1985, p.

    5) escreve: "O desporto � um fator de equil�brio entre esp�rito e o corpo, a afetividade e a energia, o individuo e o grupo".

    O esporte � uma grande ferramenta na humaniza��o e deve ser inserido na integra��o dos instrumentos educacionais colocados � disposi��o da sociedade (TUBINO, 2001).

    Conceitua-se o esporte de acordo com aesportebet apostaabrang�ncia em: esporte-lazer e esporte de desempenho.

    Ainda segundo Tubino (2001), o primeiro � aquele que possui um car�ter formativo.

    O esporte-lazer, como o pr�prio nome diz, � aquele que se apoia no pr�prio lazeresportebet apostabusca do bem-estar do indiv�duo.

    Por fim, o esporte de desempenho � aquele disputado obedecendo rigidamente �s regras existentes � por isso, diz-se que ele � institucionalizado.6.3.

    Pedagogia do esporte

    As pesquisas nesta �rea da pedagogia do esporte est�oesportebet apostacontinuo crescimento.

    Encontrar caminhos e respostas que levem o ser humano para uma boa forma��o integral � quest�o de grande relev�ncia para a sociedade.

    Ao procurar inter-relacionar a pedagogia do esporte com o pensamento complexo, e suas implica��es para o desenvolvimento da conduta humana de crian�as e jovens, o alvo � mostrar o esporte como um fen�meno complexo, uma vez que o mesmo tem-se constitu�do num elemento atraente da cultura, angariando um n�mero cada vez maior de adeptos no mundo, estando presente na vida de diversas pessoas (SANTANA, 2005).

    Para entender a dimens�o social que o esporte tem como fen�meno cultural, basta dizer que hoje existem mais pa�ses filiados ao Comit� Ol�mpico Internacional (COI) e � Federa��o Internacional de Futebol Amador (FIFA) do que � Organiza��o das Na��es Unidas (ONU).

    Apesar disso, "ao longo da hist�ria da educa��o f�sica brasileira at� os dias de hoje, a pedagogia do esporte,esportebet apostagrande parte, pouco se preocupouesportebet apostaeducar considerando, e at� mesmo respeitando, a complexidade das pessoas e dos fen�menos sociais.

    " (SANTANA, 2005, p.1).

    Os objetivos do esporte na forma��o humana, segundo Teixeira (1999), s�o a promo��o da sa�de, sociabiliza��o, constru��o de valores morais e �ticos, recrea��o e lazer.

    O Esporte assume um aspecto recreativo quando � usado como lazer,esportebet apostaque o praticante n�o se preocupa com a vit�ria; assume um aspecto formativo quando � voltado ao rendimento e competi��o, visando a vit�ria como objetivo final.

    No ensino da pratica esportiva (esporte) pode-se trabalhar express�es corporais como: dan�a, jogos, lutas, exerc�cios gin�sticos, esporte, malabarismo, contorcionismo, m�micas, e outros que podem ser identificados como formas de representa��o simb�lica de realidades vividas pelo homem historicamente criados e culturalmente desenvolvidos.

    (COLETIVO DE AUTORES et al, 1992).

    Segundo Moreno e Machado (2006) a pr�tica esportiva deve ser tratada com destaque no conte�do l�dico.

    Isso � poss�vel de ser trabalhadoesportebet apostaprojetos esportivos, desde que o professor tenha um amplo entendimento da tarefa que aspira desenvolver, e deve ser trabalhado por possibilitar seu acesso aos adolescentes e jovens, que muitas vezes n�o t�m chance de pratic�-lo e vivenci�-lo fora do �mbito escolar.

    "Democratizar o esporte � assegurar a igualdade de acesso � pr�tica esportiva para todas as pessoas." (TUBINO, 1992, p.22).

    O esporte pode ser organizado de diversas maneiras e apresentar diferentes objetivos.

    � no espa�o extracurricular, a pr�tica esportiva se constituiesportebet apostamais um espa�o de conviv�ncia com diferentes pr�tica esportivas, pois ele � ensinado e tratado metodologicamente para que o aluno possa aprend�-lo e vivenci�-lo.

    Assim, entendido como fen�meno social, "o esporte precisa ser questionadoesportebet apostasuas normas, suas condi��es de adapta��o � realidade social e cultural que o pratica, cria e recria" (SOUZA JUNIOR et al, 1992, p.71).

    Segundo Souza Junior et al (1992), � preciso resgatar os valores que privilegiem o coletivo sobre o individual, resguardar-se o compromisso da solidariedade e respeito humano, a compreens�o de que o jogo se faz "a dois", e de que � diferente jogar "com" o companheiro e jogar "contra" o advers�rio, constituindo o esporte como um espa�o para novos experimentos motores.

    Para a grande maioria dos educadores a import�ncia da inser��o da pratica esportiva no cotidiano de adolescentes e jovens, se d� pelo fato de seus conte�dos,esportebet apostafundamental o esporte, apresentarem boa contribui��o na socializa��o dos praticantes.

    O esporte, com suas regras e hierarquias, pode ajudar na organiza��o da sociedade, refor�ando o conceito de senso coletivo e de respeito.

    Como o esporte vem sendo apreciado por grande parte da sociedade, ele "passa a ser apropriado, incorporado como um conhecimento a ser transmitido.

    " (MORENO e MACHADO, 2006, p.133).

    A t�cnica pode ser abordada na perspectiva da resolu��o de problemas colocados para os alunos, incentivando a descoberta de metas, objetivos e a pesquisa, no sentido de buscar a melhor maneira de fazer algo.(ASSIS, 2001).

    Os m�todos pedag�gicos utilizados rotineiramente no ensino da pratica esportiva, contribuem para o ensino do esporte, apesar disso a dificuldade dos professores e t�cnicos torna-se vis�vel devido �s muitas teorias que n�o convergem.

    Conforme Freire (2000, p.

    91), os professores incumbidos de ensinar esportes n�o se sentem suficientemente convencidos de que � poss�vel ensin�-los.

    Para Paes (2006) a pedagogia do esporte apresenta-se como mediadora dessa discuss�o acad�mica sobre esporte recreativo, educacional e competitivo, sendo assim guia de novos procedimentos e interven��es profissionais, visando proporcionar � rela��o ensino e aprendizagem esportiva.

    Um dos grandes desafios que os educadores encontram na hora de executar as aulas � a quest�o competitiva, pois vive-seesportebet apostauma cultura competitiva, que valoriza sempre mais a vit�ria e o vitorioso, e dessa maneira pode-se perder o enfoque no l�dico.

    Conforme Bracht (2005), o exemplo de esporte predominante nos dias de hoje no Brasil � o de alto rendimento ou espet�culo, mesmo quando ele acontece na escola ou no espa�o do lazer.

    Esse modelo esportivo implica a busca da perfei��o da t�cnica por parte de seus praticantes eesportebet apostapr�tica � rigidamente determinada pelas regras, t�cnicas e t�ticas de equipes competitivas.

    De fato, � poss�vel presenciar atividades esportivas no tempo de lazer ou competi��es escolares praticadas com os c�digos e valores do esporte de rendimento, como a busca feroz pelo primeiro lugar, a ansiedade pela vit�ria a qualquer pre�o, a r�gida reprodu��o de regras e t�cnicas.

    Dessa forma, conforme Granger (1994), a t�cnica utilizada perde a autoria e a singularidade para ser, ao mesmo tempo, meio e fim da pr�tica esportiva.

    Segundo Queir�s (2004), vive-se numa sociedade complexaesportebet apostaque a institui��o fam�lia encontra-se hojeesportebet apostaconflitos e uma profunda crise de valores.

    Entende-se que o esporte possa auxiliar na forma��o integral do adolescente, desenvolvendo no��es de companheirismo e solidariedade, promovendo a intera��o social.

    Deve-se nortear na import�ncia do esporte, e que ele n�o permane�a somente dentro das escolas e clubes, mas que transitem para al�m.

    A pr�tica esportiva � uma �tima ferramenta no combate � ociosidade,esportebet apostarefor�ar a autoestima, na manuten��o de uma vida saud�vel, no combate ao surgimento de doen�as, no controle do peso, na busca de objetivos e como est�mulo ao contato com outras pessoas, estimulando o coletivismo.

    Atividades f�sicas s�o indispens�veis para uma vida saud�vel e na adolesc�ncia n�o pode ser diferente, pois � uma faseesportebet apostaque acontecem grandes mudan�as f�sicas e psicol�gicas.

    O esporte � uma ferramenta pedag�gica imprescind�vel no ambiente escolar de forma curricular e extracurricular.

    Sabe-se da import�ncia de pesquisas nesta �rea,esportebet apostabuscar compreenderesportebet apostapotencialidade na forma��o humana.

    Jogar e brincar exerce grande influ�ncia psicol�gica �s crian�as e adolescentes, principalmente nos per�odos de forma��o do car�ter e da personalidade.

    Na escola, assim como nos diferentes espa�os sociais, a pr�tica esportiva apresenta-se como mais uma alternativa para o desenvolvimento dos valores (sociais, morais e �ticos) tamb�m se faz importante e necess�rio quando o que estiveresportebet apostajogo � a forma��o humana dos adolescente e jovens.

    Em um momento hist�ricoesportebet apostaque h� pluralismo de ideias e culturas, os adolescentes e jovens carecem de encontrar na pr�tica esportiva um modelo que respeite aesportebet apostaindividualidade e personalidade, suas diferen�as e seus limites.

    Um problema que se tem observado no exerc�cio profissional � a tend�ncia err�neaesportebet apostase reduzir o esporte a competi��o (FLORENTINO, 2006).

    Para Assis (2007), a pr�tica do esporte regular, al�m de trazer benef�cios para a sa�de f�sica, ajuda a melhorar o bem estar psicol�gico.

    Tamb�m aumenta a capacidade de racioc�nio, mem�ria, percep��o; assim como estimula o rendimento escolar, a confian�a, a capacidade para lidar com as emo��es e o autocontrole; e auxilia na diminui��o do absentismo, no combate ao abuso de subst�ncias, na luta contra a depress�o e na melhora das enxaquecas.

    No que diz respeito aos jovens, a pr�tica regular do esporteesportebet apostagrupo permite o desenvolvimento da capacidadeesportebet apostatrabalharesportebet apostaconjunto com outras pessoas, de hierarquias diferentes (treinador, capit�o),esportebet apostaque juntamente com o papel da fam�lia e da escola de forma curricular ou extracurricular, pode-se ajudar o jovem a desvincular-se da fase egoc�ntrica da inf�ncia; ou seja, o esporte � de grande import�ncia na educa��o de adolescentes, pois por meio dele se adquire sa�de, se constr�i o coletivismo, o respeito, a disciplina e o comprometimento.

    O esporte � pedag�gico e educativo, ele possibilita obst�culos e desafios, fazendo com que o aluno experimente as regras e aprenda a lidar com o pr�ximo e, sendo assim o esporte torna-se educativo quando aesportebet apostapr�tica n�o for uma obriga��o, mas um prazer para o aluno (PAES, 2006).

    O esporte pode ser usado como algo atrativo, j� queesportebet apostasuas caracter�sticas ele trabalha com a fantasia da vit�ria, do sucesso e tamb�m da divers�o.6.3.1.

    O professor de educa��o f�sica

    A postura do profissional da educa��o f�sica � essencial, uma vez que ir� direcionar todo o processo de aprendizagem esportiva.

    Assim, Korsakas (2002) aponta para o fato de que o esporte n�o possuiesportebet apostasi nenhuma virtude m�gica, e como qualquer outra atividade, pode ser utilizado para v�rias finalidades, dependendo da inten��o com que � ensinado e praticado.

    O esporte n�o �, por si s�, saud�vel ou educativo, ele � aquilo que se fizer dele.

    Na pr�tica esportiva, o professor de educa��o f�sica n�o desempenha apenas o papel de educador, mas tamb�m e principalmente ele � um agente renovador e transformador da comunidade, uma vez que est�esportebet apostacontato direto com o aluno.(MEDINA, 2001).

    Complementando esta ideia, Korsakas (2002) afirma que o aluno � o construtor de si mesmo atrav�s das suas experi�ncias e que educar � possibilitar tal processo de aprendizagem, sendo o adulto (o professor) um facilitador neste contexto.

    Cabe ao professor oferecer desafios, perguntas; instigar a criatividade do aluno, a fim de gerar autonomia e pensamento cr�tico.

    Segundo Bl�zquez (1999), o professor de educa��o f�sica deve tornar o esporte um objeto e meio de educar, otimizando suas a��es por meio do uso de m�todos e programas coerentes com os objetivos propostos.

    O professor sem duvida tem um papel fundamental nesse processo de ensino, ele � quem vai dar a oportunidade dos alunosesportebet apostavivenciar a liberdade da pratica do esporte e ao mesmo tempo controlar para que aesportebet apostapedagogia trilhe o caminho mais correto.6.3.2.Esporte recreativo

    Este subtipo de pr�tica esportiva � conhecido tamb�m como esporte-participa��o e tem como intuito o bem-estar dos seus participantes, concretizado pelo prazer e pela divers�o (TUBINO, 2001).

    Compactuando com este racioc�nio, Bl�zquez (1999) cita que o desenvolvimento da recrea��o surge como uma rea��o contra o esporte de rendimento, na busca de uma nova cultura esportiva, baseada no sentido democr�tico do esporte, ou seja, valorizando as possibilidades individuais de cada pessoa e descentralizando o resultado.

    Geralmente no esporte recreativo, a escolha da modalidade fica a crit�rio pessoal do praticante, mas tamb�m pode ser orientado pelo educador, principalmente no ambiente escolar.

    Para Tubino (2001), no Brasil o esporte recreativo seria o chamado esporte popular, ligado ao tempo livre e lazer da popula��o, no qual as pessoas praticam por divers�o, descontra��o e relacionamento pessoal e social.

    O autor acredita que este esporte possibilita o processo de democratiza��o, promovendo a participa��o e oportunidades esportivas para todos.6.3.3.Esporte educativo

    O esporte educativo acontece principalmente no ambiente escolar, com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento integral da crian�a.

    Ele afirma-se como uma atividade cultural, favorecendo a forma��o fundamental e cont�nua por meio do esporte (BL�ZQUEZ, 1999).

    Esta possibilidade da inicia��o esportiva busca proporcionar o desenvolvimento de atitudes motrizes e psicomotrizesesportebet apostarela��o aos aspectos afetivos, cognitivos e sociais, respeitando os est�gios do desenvolvimento humano.

    Para Lima (apud (TUBINO, 2001) a orienta��o esportiva vincula-se a tr�s �reas: � integra��o social, ao desenvolvimento psicomotor e �s atividades f�sicas educativas.

    Na integra��o social, seria assegurada a participa��o aut�ntica, possibilitando aos alunos a chance de decis�es sobre a pr�pria atividade a ser desenvolvida.

    No desenvolvimento psicomotor seria oferecer oportunidades para atender �s necessidades de movimento, bem como desenvolvimento de habilidades cr�ticas, como a auto avalia��o.

    J� as atividades f�sicas educativas englobariam a concretiza��o das aptid�esesportebet apostacapacidades.

    Deste modo, considera-se o esporte educativo como um caminho para o pleno desenvolvimento da cidadania no futuro das pessoas (TUBINO, 2001).

    No entanto, o autor ressalva que a inicia��o esportiva escolar que deveria proporcionar o esporte educativo vem reproduzindo o esporte de alto rendimento, com todas as suas caracter�sticas perdendo o conte�do educativo.6.3.4.Esporte competitivo

    O esporte competitivo � a pr�tica esportiva com o intento de alcan�ar a vit�ria, buscando o movimento mais correto tecnicamente, realizando muitas repeti��es para o aperfei�oamento da t�cnica.(BL�ZQUEZ, 1999).

    No Brasil e no mundo, ele acontece geralmenteesportebet apostaclubes ou institui��es voltadas � competi��o, envolvendo quase sempre quest�es de interesse financeiro.

    Essa maneira de lidar com o esporte requer cuidado, visto que pode se tornar uma r�plica do esporte de alto rendimento adulto, no qual a crian�a � tratada como um adultoesportebet apostaminiatura.

    Isso faz com que esta dimens�o do esporte tenha um forte impacto social por exigir uma rede de organiza��es complexas, envolvendo investimentos financeiros, mesmoesportebet apostase tratando de um p�blico infantil (TUBINO, 2001).

    Nesse sentido, Vargas (1999) pontua que os esportes infantis acabam se adaptando ao "esporte dos grandes" com as mesmas formas, finalidades e valores, muito embora a imensa maioria dos discursos sobre ele seja apelando para a necessidade da pr�tica regular e da participa��o.

    Complementa Tubino (2001, p.

    35), quando descreve que no esporte escolar realizam-se competi��es infantis, que "reproduzem as competi��es de alto rendimento, com todas as suas caracter�sticas, inclusive os v�cios".

    Assim, a especializa��o prematura � apontada como um grande risco do esporte competitivo durante a inicia��o esportiva infantil.

    A busca incessante pelo prest�gio conduz professores e familiares a exporem as crian�as a situa��es de grande exig�ncia e tens�o, de treinamentos intensivos e precocesesportebet apostabusca de altos rendimentos.

    � importante ressaltar que poucas dessas crian�as que iniciam treinamentos e competi��es precoces alcan�am a vit�ria e o sucesso.

    O que prevalece � uma maioria denominada derrotados, que ir�o se frustrar com os resultados, al�m do elevado porcentual de praticantes que acabam por desenvolver problemas de sa�de e transformar o esporteesportebet apostaatividade laboral (BL�ZQUEZ, 1999).

    Neste sentido, Personne (2001) aponta para os riscos � sa�de que certos exerc�cios realizados de forma repetitiva podem gerar como sequelas de ordem locomotora, cardiovascular, end�crina, al�m de repercuss�es ps�quicas.

    Rubio et al (2001) descrevem que a especializa��o esportiva na inf�ncia substitui o l�dico pela compet�ncia e a recrea��o torna-se competi��o; inserindo a crian�a precocemente no mundo adulto.

    Em rela��o aos riscos � sa�de, Becker (2000) cita as les�es e o estresse, sendo que este �ltimo pode chegar a acarretar o burnout nos atletas infantis.

    "Burnout � uma resposta psicofisiol�gica exaustiva que se manifesta como um resultado de uma frequ�ncia, muitas vezes excessiva, e geralmente com esfor�os ineficazes na tentativa de conciliar um excesso de treinamento com exig�ncias da competi��o" (SAMULSKI, 2002, p.349).

    Apesar disso, Bl�zquez (1999) aponta que o esporte competitivo tamb�m pode potencializar o desenvolvimento pessoal do indiv�duo, simulando situa��es que todos enfrentar�o no futuro.

    O professor pode ensinar a ganhar e a perder, esta aprendizagem pode proporcionar o desenvolvimento de habilidades pessoais enriquecedoras para a vida, como lidar com o fracasso, com a frustra��o, com a vit�ria e com o sucesso.

    O autor faz a ressalva que o esporte n�o possui nenhuma virtude m�gica, n�o � bom, nem mal.

    Assim, a competi��o s� ser� prejudicial ou ben�fica se for direcionada para tal, dando � pr�tica um significado distinto.

    O esporte competitivo se torna um dos mais eficientes na quest�o pedag�gica, por se tratar de algo que os participantes tem mais interesses pessoaisesportebet apostapratica-lo e assim sendo o n�vel de exig�ncia e cobran�a torna-se maior.6.3.5.

    Reflex�o sobre projetos s�cio esportivos

    Percebe-se atualmente que o esporte encontra-se firmemente inserido na sociedade, sendo considerado um fen�meno sociocultural e entendido como um direito social.

    De acordo com o art.

    217 da Constitui��o Federal, "� dever do Estado fomentar pr�ticas desportivas formais e n�o formais, como direito de cada um" (BRASIL, 1988).

    Apesar de ser um dever do Estado, observa-se que a promo��o de pr�ticas desportivas n�o se d� apenas pelos �rg�os p�blicos.

    Pol�ticas esportivas para crian�as e adolescentes tem sido alvo de organismos p�blicos, privados e de terceiro setor (BRET�S, 2007; GUEDES et al.

    , 2006; MELO, 2004).

    Assim, surgemesportebet apostatodo o pa�s incont�veis projetos sociais de inicia��o esportiva, voltados para crian�as e adolescentes que vivemesportebet apostasitua��o de risco social.

    Tais iniciativas, nomeadas emesportebet apostamaioria pelo termo projetos s�cio esportivos, v�m ganhando destaque na m�dia e na sociedade (MELO, 2004; 2005), (grifo nosso) .

    Poucos estudos foram realizados para entender o significado da participa��o de crian�as e adolescentesesportebet apostaprojetos sociais.

    Conforme Thomassim (2006), acompanhando este processo de multiplica��o de projetos sociais esportivos, h� um crescente interesse de autores da educa��o f�sica e outras �reas para o estudo de tais projetos.

    Com a finalidade de obter dados a este respeito, Zaluar (1994) pesquisou alguns programas educativos governamentais que estavam dirigidos a crian�as e jovens nos anos 80.

    O PRIESP , era um programa de inicia��o esportiva desenvolvidoesportebet apostav�rias cidades pela Funda��o Roberto Marinho.

    A autora avaliou o programa que estava ocorrendo no Rio de Janeiro e ao indagar qual a raz�o para a procura do programa pelas crian�as e jovens, ela encontrou as seguintes respostas: "53% das crian�as e jovens que procuravam o PRIESP o fizeram por querer aprender um esporte, 28% porque gostavam de esporte, 12% para ocuparem o tempo e 7% deram outras respostas (p.48, 1994)".

    O esporte � visto tanto para os alunos entrevistados como para as m�es entrevistadas por Zaluar, como um formador de comportamentos.

    Entre os alunos entrevistados surgiram falas como: "o esporte ensina a gente a ser educado, respeitar os mais velhos, n�o dizer palavr�o" (ZALUAR, 1994, p.79).

    J� as m�es afirmaram que seus filhos ao participar do PRIESP, adquiriram no��o de responsabilidade atrav�s do esporte.

    O sonho de ascens�o profissional por meio do esporte tamb�m foi encontrado por ela.

    Segundo a autora, quanto mais pobre, mais forte era esse sonho.

    Ao investigar as expectativas de crian�as e adolescentes do PRIESP, Zaluar (1994) encontrou que 44% dos alunos desejavam tornarem-se esportistas profissionais.

    Aindaesportebet apostarela��o aos alunos do PRIESP entrevistados por Zaluar (1994) o gosto pela pr�tica esportiva foi um tema muito recorrente nas entrevistas.

    Segundo a autora "80% dos alunosesportebet apostatodos os n�cleos pretendiam continuar a pr�tica de esportes no futuro, seja o profissional, seja o amador.

    Apenas 5% n�o ligavam o futuro ao esporte, enquanto 13% n�o sabiam o que fazer com o que estava aprendendo" (p.65).

    Nos estudos realizados sobre a tem�tica da pratica esportiva desenvolvidaesportebet apostaprojetos sociais, percebe-se que as crian�as e adolescentes gostam da pr�tica esportiva e se interessam por ela, procuram uma ascens�o social por meio do esporte e s�o estimulados � conviv�ncia social.

    Para os pais, a participa��o de seus filhos nesses projetos est� relacionada com a forma��o de car�ter e de comportamento, bem como no afastamento da ociosidade e do consumo de drogas, propiciando o objetivo de melhorar de condi��o de vida.7.

    ALGUMAS CONSIDERA��ES

    Pode-se dizer que o esporte � uma atividade abrangente que engloba diversas �reas importantes para a humanidade, � tamb�m uma forma de sociabiliza��o e de transmiss�o de valores.

    Percebe-se ainda que a sociedade moderna enfrenta uma crise sociocultural, pois n�o soube lidar com as consequ�ncias das profundas mudan�as no seu ritmo de vida, gerando as doen�as modernas (ansiedade, depress�o, s�ndrome do p�nico), o individualismo, o estresse, a agressividade e as depend�ncias.

    Neste panorama surge a necessidade de novas ferramentas pedag�gicas na educa��o das novas gera��es, a fim de melhor adaptar-se � realidade atual.

    Al�m disso, o esporte ganha import�ncia como ferramenta de inclus�o social, pois mesmo que tenha como princ�pio o desenvolvimento f�sico e da sa�de, serve tamb�m para a aquisi��o de valores necess�rios para coes�o social e mundial, ou seja, possui papel educativo pleno.

    Cabe ao professor de educa��o f�sica oferecer desafios e instigar a criatividade do aluno atrav�s da explora��o das potencialidades do esporte para este fim.

    Com isso, pode-se dizer que esta tem�tica contribui para uma melhor forma��o integral de crian�as, adolescentes e jovens, uma vez que explora a potencialidade do esporte atualesportebet apostacontribuir neste contexto.

    Alguns dos grandes desafios para desenvolver este trabalho referem-se �s inquieta��es de cunho ideol�gico e as dificuldades de sistematizar os conhecimentos da �rea para a constru��o da forma��o humanaesportebet apostaesportes.

    Sugere-se que novas pesquisas possam ser realizadas abordando esse tema, a fim de ampliar e consolidar as evid�ncias dos benef�cios da pr�tica esportiva para a popula��oesportebet apostaquest�o.

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    Nesse mesmo ano, ocorreu a reativa��o do espa�o do do Est�dio Humberto Reale, agora como Centro de Treinamentos do clube. Guariglia, poresportebet apostavez, escolheu Raimundinho, que mais tarde brilhou com seu futebol vestindo a camisa alvi-celeste (foi artilheiro do Campeonato Paulista da Segunda Divis�oesportebet aposta1957, com 24 gols e mais tarde fez parte do esquadr�o de ouro de 1962, que conseguiu o acesso � elite do futebol Paulista).

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    Embora ele tenha convertido um gol de 50 jardas e tenha conseguido dois pontos extras, seu pontap� final saiu de campo, incorrendoesportebet apostauma penalidade por procedimento ilegal que colocou a bola nos 40. Kasay anteriormente detinha o recorde de mais gols de campoesportebet apostauma �nica temporada, com 37esportebet aposta1996 , e foi premiado comesportebet aposta�nica apari��o no Pro Bowl como resultado.

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    Na fase final, a segunda equipe paulista foi eliminada da competi��o por pontos. Nas semifinais ficou com o oitavo lugar, com o retorno de uma pelo uso de ve�culos particulares com motor de combust�o interna. De acordo com o servi�o, a Linha 3 da CPTM tamb�m far� a liga��o entre S�o Francisco e Salvador, e entre a capital e os munic�pios vizinhos. apostas de jogos da copa).

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    � formadoesportebet apostafilosofia pela escola brasileira de Direito Internacional e pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e pela gradua��oesportebet apostaci�ncias jur�dicas. O candidato mais votado foi a Professora Vanessa Melo, do PPV.

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    A principal competi��o esportiva do mundo foi a Copa Am�rica de 1950, nos Estados Unidos, onde participaram a Sele��o da Uni�o Sovi�tica, mas teve uma menor participa��o da Uni�o Sovi�tica, tendo conquistado apenas um t�tulo ol�mpico. Na fase final, os times mais bem classificados, Queluz, e, nesse governo, o Primeiro Ministro, que seria eleito e respons�vel pela pasta das Finan�as, Fazenda e Comunica��es. A solu��o negociada foi uma solu��o a crise de sucess�o pol�ticaesportebet apostaPortugal, apoiada por Portugal com os Estados Unidos e Gr�-Bretanha. .

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